Cruzeiros fluviais são opção de viagem que merece ser explorada
Embora cruzeiros marítimos já não sejam nenhuma novidade no Brasil, que conta inclusive com empresas que deslocam navios todos os anos para atender só o mercado brasileiro, os cruzeiros fluviais, explorando alguns dos rios mais bonitos e famosos do mundo, como o Danúbio, o Reno, o Sena, o Douro, o Mississípi e o Mekong, ainda são pouco explorados entre nós.
As diferenças entre cruzeiros marítimos e cruzeiros fluviais são marcantes, a começar pelo tamanho e a capacidade das embarcações empregadas: enquanto os navios de cruzeiros marítimos chegam a acomodar até mais de seis mil passageiros, os fluviais dificilmente ultrapassam as duas centenas.
A estrutura de embarcações de cruzeiros marítimos e fluviais é bastante similar, com cabines, restaurantes, cafés, piscina, solário, sala de jogos e academia, além de spa, salão de beleza e posto médico. Em ambos os casos, a maioria das cabines tende a ter grandes janelas e, em muitos casos, também varandas.
Já as viagens tendem a ser bastante diferentes: cruzeiros marítimos tendem a parar em um número menor portos e, muitas vezes, passar um ou mais dias da viagem tendo o mar como única paisagem. Já os cruzeiros fluviais tendem a parar em mais portos e permitem que os passageiros estejam sempre vendo as margens do rio e suas cidades, pontes, plantações e outros atrativos.
Embora em ambos os casos os passageiros costumem ser bem atendidos, nos cruzeiros fluviais é possível oferecer um tratamento mais personalizado, graças ao menor número de passageiros. Isso também facilita o relacionamento entre os passageiros.
Embora à primeira vista possa parecer que o custo dos cruzeiros fluviais seja mais alto, vale ressaltar que nesse tipo de cruzeiro é comum a tarifa incluir bebidas consumidas durantes as refeições e as excursões guiadas nos portos durante o trajeto.
Além disso, na maioria das vezes, a comida e até mesmo a bebida servidos nas refeições tendem a ser obtidos de produtores de perto dos portos visitados, portanto, mais frescos e muitas vezes até orgânicos.
No Brasil, a maioria dos cruzeiros oferecidos se concentra na Amazônia e no Rio Paraguai, partindo de Manaus e Alter do Chão, no primeiro caso, e de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, no segundo.
Vale observar que no caso do Rio Paraguai, os cruzeiros turísticos são realizados na “baixa temporada”, entre novembro e fevereiro, o chamado “período do defeso”, quando é proibido pescar. No restante do ano, as saídas são ocupadas por pescadores esportivos.
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